sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Módulo II - Afetividade e Sexualidade

Módulo II – Afetividade e Sexualidade
Oficina: Eu os outros e nossa convivência




Objetivos:

• Aprender a construir idéias coletivamente por meio do diálogo (debate regulado).

• Proporcionar autoconhecimento e valorização de si mesmo.

• Conscientizar-se sobre necessidade de cuidar de si e dos outros.

• Avaliar criticamente as próprias relações consigo, com a família, a escola e a comunidade.

• Ampliar informações sobre construção de vínculos e convivência.

• Construir propostas para melhorar a convivência consigo e com os outros.


1. Faça um acolhimento afetivo dos participantes, recebendo-os na porta da sala com um abraço carinhoso e se possível com um cartão de boas vindas. E apresentação do vídeo “Minha Vida de João”.


2. Distribua a letra da música “Caçador de Mim, do Milton Nascimento (abaixo) e, de preferência, coloque-a para tocar enquanto os participantes fazem a leitura. Peça a cada um para dizer qual parte da música que mais gostou, as lembranças que surgiram, sentimentos eliciados, etc. Construa com o grupo uma mensagem sobre o processo de conhecimento de si mesmo.


3. Em seguida, convide o grupo para ficar bem à vontade e escutar uma história. Conte a história (em anexo): “Os Peixes-Sombra e o Espelho Encantado”, da autora Elizabete Andrade Araújo e ilustrações de Rodval Matias.Edições paulinas.1997.Deixe cada participante expressar seus sentimentos, relacionando a história com suas vivências e experiências de vida e faça uma síntese final com as principais idéias e reflexões do grupo.


4. Entregue uma folha para cada participante com a Espiral da Convivência, representando as relações consigo mesmo, com a família, a escola e a comunidade (outros espaços de convivência) e peça para cada participante responder individualmente as reflexões propostas nesse exercício.


5. Divida o grupo em pequenos subgrupos, oriente que compartilhem uns com os outros a “Espiral da Convivência” construída, façam uma análise das relações dentro da escola e uma “lista de transformações” que consideram importantes, escrevendo duas coisas que precisam começar a fazer e duas que precisam parar de fazer para que a convivência na escola seja alegre, prazerosa e solidária.

6. Faça a plenária geral e solicite que cada subgrupo apresente sua análise com a “lista de transformações” e coletivamente façam uma síntese e uma proposta do grupo para melhorar a convivência na escola. Registrem no papel pardo para afixar na sala.

7. Faça uma avaliação do encontro com o grupo, onde cada participante possa manifestar seus sentimentos e vivências individuais e coletivas.

Redação dos Módulos I










Avaliação dos Módulos Inicial e I










quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Módulo I "Juventude e Formação Cidadã" - 2º MOMENTO





Módulo I "Juventude e Formação Cidadã" - 1º MOMENTO





Módulo I "Juventude e Formação Cidadã"

MODULO I – JUVENTUDE E FORMAÇÃO CIDADÃ
OFICINA: DINÂMICA “CASO DO MIGUEL”
1 – Objetivo:
Demonstrar o modo de julgar e avaliar.

2 – Disposição no espaço:
Cinco equipes

3 – Materiais:
Fotocópia dos textos do anexo

4 – Procedimento:
Não são raras às vezes em que nós mesmos nos assustamos com nossa permanente capacidade de julgamento. Na verdade, vivemos julgando pessoas coisas. Vivemos mensurando e avaliando tudo o que encontramos pela frente, como um radar atento. Não raro, também, equivocamo-nos escandalosamente.

Que efeito esta nossa faceta produz sobre o grupo no qual convivemos? Sobre qual base lógica nos situamos para proceder a estes juízos e estas aferições?
É a lógica que nos torna capazes de organizar nossas idéias a ponto de enxergarmos com maior clareza determinadas situações. O sociólogo David Willian Carraher defende que pensarmos criticamente é necessário sermos perspicazes, enxergarmos, além das superfícies, questionarmos onde não há perguntas já formuladas e ver prismas que os outros não vêem.

Divida o grupo em cinco equipes e distribua entre elas os cinco textos apresentados logo adiante. Estabeleça um prazo de dez minutos. Nesse período cada equipe terá a tarefa de julgar ou avaliar o comportamento de um certo Miguel, observando em diferentes momentos de um dia descrito nos textos. Acompanharão o comportamento de Miguel por meio dos relatos de sua mãe, da faxineira, do zelador do edifício, do motorista de táxi e do garçom da boate que ele freqüenta.

Encerrado esse prazo, proponha que as equipes, uma a uma, faça seu relato descrevendo como perceberam Miguel. Havendo predisposição para uma rápida discussão após os relatos, torna-se interessante fazê-la. Depois disso, requisite atenção de todos para que você leia o relato do próprio Miguel sobre o que ocorreu naquele dia. Proponha discussão acerca das observações feitas anteriormente pelas equipes, tendo por base os argumentos no parágrafo inicial desse encontro. Esgotando-se 25 minutos, encerre a atividade.

Relatos:

De sua mãe
Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarro e a caixa de fósforo. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para que se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não reconhece o que é bom para si mesmo.
Após o relato, como a equipe percebe Miguel?

Do garçom da boate
Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de um morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loura, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conheci, ele não teve dúvidas: levantou-se e foi à mesa falar com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas da acompanhante dele. Sujeito, peitudo!
Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

Do motorista de táxi
Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava de cara amarrada, seco, não queria nem saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre trânsito e ele sempre me mandava calar a boca, dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que o pessoal chama de subversivo, desses que a policia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele.
Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?

Do zelador do edifício:
Esse Miguel, ele não é certo da bola não. Às vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que as palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas... Esse cara é um lunático!
Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?



Da faxineira:
"Ele anda sempre com um ar misterioso. Os quadros que ele pinta, a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura. Ela me perguntou onde ele estava e eu disse. Daí a pouco ouvi ela gritar e acudi correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ela cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu saí gritando: Assassino! Assassino!"
Após o relato, como a equipe percebe Miguel?


Relato do próprio Miguel sobre o ocorrido nesse dia:
" Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses que eu quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero retratar. Na véspera daquele dia, uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e propôs nos encontrarmos na boate. Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive dúvidas. Já que o garçom não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude tomar café, de tão afobado. No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando nos ângulos da figura, no jogo de luz e sombra, na textura, nos matizes... nem notei que o motorista falava comigo. Quando entrei no edifício, eu falava baixinho. O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações... Tudo iria se tornar real, enfim, com a execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a outra à sua maneira. Ele me chamou de lunático. Eu dei uma risada e disse: está aí a prova do que eu disse. O lunático que você vê, não existe. Quando eu pude entrar, dei de cara com aquela velha mexeriqueira. Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas. Foi quando ela chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em claro, numa festa. Aí eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência e sofrimento... que... Aí ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado lá e que sentiu a minha falta. Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a empurrei e ela caiu no divã e gritou. Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino! Assassino! A loura levantou-se e foi embora. Antes, me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah, minha Madona!


Sugestão para produção de texto:
Leia o texto, junto aos alunos, faça um debate sobre o tema, traga para a realidade vivenciada e sugira a produção de textos individuais ou coletivos a partir dos relatos dos alunos.

Tema: Ética e cidadania

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Módulo "Sonhos e Metas"





Módulo "Sonhos e Metas"





Módulo "Sonhos e Metas"

MODULO I
OFICINA: “SONHOS E METAS”
Preparar o local: colocar televisão, som, cadeiras e mesas.

PRIMEIRO MOMENTO
Receber os alunos: Deixar o ambiente descontraído.
Desenvolvimento:
Música: “O Que É. O Que É? (letra da música)
Reflexão: “Paulo Freire”
Investir na formação da consciência é preparar os alunos para a vida, para um mundo melhor onde a consciência prevalece sobre a ignorância, esse sempre foi o ideal de Paulo Freire e que vem de encontro com a proposta do Peas Juventude para os nossos estudos neste ano.
Vídeo: 1 – A escola / 2 – Subjetividade e educação.

SEGUNDO MOMENTO
Dinâmica: Dança falante
Materiais: texto relacionado ao tema para todos os participantes, som, cartolina, sul fite, fita crepe e pincel. Prêmio (bombom, pirulito ou bala).
Procedimento:
Leitura do texto;
Etapas:
1. Solicitar sejam afastadas;
2. Escolher, previamente, cinco a sete palavras-chaves do texto;
3. Selecionar músicas que possam ser tocadas para dançar;
4. Sugerir a formação de duplas;
5. Instruções: vocês vão conversar livremente, durante, um minuto, sobre a palavra que vou mostrar. Ao final de um minuto, colocarei uma musica e, cada dupla, começara a dançar. Quando a música parar, as duplas se desfazem e cada pessoa procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla.
6. Obs.: nesse momento, o coordenador já terá colocado outra palavra, para uma nova conversa de mais um minuto.
7. Sugerir grupos de três pessoas, para terceira palavra;
8. Sugerir grupos de quatro pessoas, para quarta palavra;
9. Sugerir grupos de cinco pessoas, para quinta palavra, final;
10. Ao concluir todas as palavras, orientar cada grupo para formar uma frase, com sentido lógico, utilizando, na forma e ordem que quiser as palavras relacionadas, que foram apresentadas.
11. Conceder cinco minutos para pegar uma cartolina, pincel e formar a frase.
12. Efetuar a leitura das frases e fixar.
13. Escolher a melhor frase e premiar o grupo.
Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar importantes.

Questionar os participantes sobre:

Como foi realizar a atividade?
Como vocês avaliam a integração dos grupos?
Como foi conversar sobre os temas?
Como se organizaram para a escolha da frase? Foi uma construção grupal?

TERCEIRO MOMENTO

Dinâmica: Caminhando entre obstáculos
Materiais: cadeiras para utilizar como obstáculo; lenços para vendar os olhos.
Procedimento:
1. Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.
2. Os participantes devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram.
3. Os alunos deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.
4. O coordenador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos.
5. O coordenador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido.
6. Após um tempo o coordenador pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Observação:
1. Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar importante.
2. Observar se os participantes tem uma boa percepção, conseguem resolver problemas e superar obstáculos.
3. Enquanto os obstáculos estão sendo retirados é importante conversar com os participantes sobre o que será feito em seguida a fim de que eles não escutem pequenos ruídos que possam ser causados por algum descuido na retirada dos objetos.

AVALIAÇÃO E ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
Esse é o momento final deste roteiro inicial, faça uma avaliação oral tanto com os GDPeas e com o grupo de JPPeas. Preencher o relatório avaliativo deste roteiro. Conforme anex

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Acervo Pibliografico





Acervo bibliográfico para estudos de professores e alunos.
A Metáfora que Dolabela utiliza - "libertar e dinamizar o potencial empreendedor que todos temos".